Você sabia que cerca de 54% dos brasileiros se tornaram pais e mães de pets na pandemia? É o que mostra uma pesquisa das empresas DogHero e Petlove feita com pessoas de todo o país. O levantamento indica ainda que 46% afirmaram que ter um animal de estimação neste período proporcionou melhora ao seu bem-estar físico e mental. Questionados ainda sobre onde adotaram o pet, 43% resgataram o animal de estimação nas ruas, 32% adotou o pet de outra família e 31% de uma ONG ou protetor independente.

Estes resultados comprovam que os animais de estimação são ótimas companhias, pois além do afeto que proporcionam, trazem a sensação de se ter alguém para cuidar. O assunto é tão importante que hoje as construtoras desenvolvem os seus projetos imobiliários contemplando ambientes pensados para os bichinhos. Inclusive, abordamos em blog.rio8.com.br/condominio-com-espaco-pet/ as 4 vantagens de morar em um condomínio com espaço pet. Já neste conteúdo, vamos mostrar os 8 cuidados para a adaptação do seu pet adotado na nova casa. As orientações são de José Jorge Sales, adestrador cadastrado no aplicativo GetNinjas, e da médica veterinária Thaís Matos, que atua na área de Confiança e Segurança da DogHero. Confira:

1 – Visita prévia

Quando o novo imóvel for escolhido, é interessante que os tutores levem o pet para conhecer o local. Segundo José, essa visita é importante, pois dessa forma o animal se aventura pelo espaço, conhece os novos cheiros e também demarca território, sem a correria da mudança. Durante as idas, é recomendável que os tutores mostrem o local correto das necessidades fisiológicas, brinquem com o cachorro e deem os petiscos favoritos. “Os tutores devem possibilitar que os animais façam uma associação positiva com a casa e que entendam que um espaço novo não é necessariamente algo ruim”, explica o adestrador.

2 – Tempo de adaptação

Apesar de serem territorialistas, o tempo de adaptação dos cachorros não costuma se alongar muito. “Os cães costumam ter um tempo de adaptação rápido em comparação com os gatos. Os felinos demoram um pouco mais e levam, em média, um mês para se estabelecerem em um espaço novo”, comenta o profissional. Entretanto, durante essa transição, os pets podem desenvolver comportamentos incomuns por conta da ansiedade e estresse, tais como tentar fugir, latir com mais frequência, fazer as necessidades no lugar errado e até destruir coisas. Para lidar com essas situações, é necessário ter paciência e se empenhar na construção de uma rotina acolhedora para o animalzinho.

3 – Rotina

De acordo com o adestrador, os pets se adaptam muito bem a rotinas. “E quando você se muda e há uma alteração no dia a dia, consequentemente, eles se sentem frustrados e estressados por estarem em um ambiente desconhecido”, diz o profissional. Sendo assim, apesar da mudança de casa ser uma grande alteração no cotidiano, é interessante que os tutores busquem minimizar essa quebra. Na prática, os donos devem, na medida do possível, manter os horários dos passeios e os horários de alimentação do animal.

4 – Sem estresse

Além de evitar que alterações profundas na rotina do animal aconteçam, os tutores devem ainda se atentar ao próprio comportamento. A mudança de casa pode ser desgastante e estressante, mas esse nervosismo também pode afetar o comportamento dos pets, tanto durante quanto depois da mudança. Fique atento!

5 – Vacinação é um dos 8 cuidados para a adaptação do seu pet adotado

A vacinação é a melhor maneira de manter seu pet protegido. Siga as recomendações do veterinário para evitar que o seu bichinho fique doente logo ao chegar na sua residência. Por exemplo: é importante saber que o sistema imunológico dos filhotes de cachorro é mais fraco que o de um cão adulto, portanto, só podem sair à rua depois dos três meses de idade, após tomarem as vacinas e vermífugos. Já a vacina múltipla (aplicada a partir de 60 dias de vida) tem a função de prevenir doenças que são comuns aos gatos.

6 – Alimentação 

Outro item importante que poderá contar com a ajuda do veterinário é sobre a escolha do tipo de alimentação, seja pet filhote ou adulto. Antes de levá-lo para casa certifique-se com o profissional a indicação da marca da ração, tipo e da quantidade que ele deve comer. Peça orientação sobre petiscos para esse primeiro momento de adaptação, pois cada animal tem as necessidades individuais.

7 – O que comprar?

Para os cães, os itens indispensáveis para todas as idades são coleiras, guia e identificação. Sim! Ao sair de casa a coleira com a plaquinha deve estar nele o tempo todo, pois, caso ele fuja, a pessoa que encontrar seu cãozinho poderá falar diretamente com você. Escolher o comedouro também é importante. Neste caso, é preciso ter dois recipientes, um de comida e outro para água.

Considere ainda os brinquedos que têm muitas funcionalidades, como distrair, fortalecer os laços, desenvolver e evitar a ansiedade quando estiverem sozinhos. Para descansar e dormir, as opções são casinhas e caminhas. Escolha um modelo que seja adaptável para a sua casa e para o tamanho dele.

8 – A hora do banho

Para os pais e mães que forem dar banho no seu pet em casa, a escolha correta do xampu e condicionador é essencial, pois dependendo do tipo do pelo e da pele do animalzinho, os cuidados são mais específicos. Consulte o veterinário para saber qual comprar. Proteja a orelha do cãozinho com um pedaço de algodão hidrófobo (encontrado em lojas especializadas para pets ou materiais médicos) durante o banho. Esse tipo de algodão é impermeável e evita a entrada de umidade, uma das causas da inflamação no ouvido.

Utilize um algodão comum para higienizar os ouvidos e se certifique de secar a região, que é bem sensível. Em vez de molhar o rostinho do seu cão, você pode passar uma toalha molhada em todo o rosto dele e, em seguida, outra com um pouquinho de xampu. Finalize com uma toalha molhada apenas com água. Se ele tiver dobrinhas, precisa dar uma atenção especial a elas para fazer uma higiene adequada.

E atenção para a temperatura da água. O ideal é sempre mantê-la morna, mesmo nos dias de verão. Tenha cuidado também com o secador após o banho para não queimar o pet. A cabeça requer um cuidado extra, pois o vento do secador pode ressecar e causar lesões nos olhos (principalmente nos pets com olhos grandes).

Agora que você conhece os 8 cuidados para a adaptação do seu pet adotado, curta bastante os momentos com o seu grande amigo. E para quem ainda não adotou, fica a nossa dica!

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