Ao fazer um financiamento imobiliário, uma das preocupações do comprador é a aprovação do crédito, que tem várias exigências previstas pelas instituições. Entre elas, está a comprovação de rendimentos suficientes para quitar o contrato, o que faz com que muitas pessoas considerem a composição de renda como solução.
Nela, o financiamento não terá apenas um responsável financeiro, ou seja, o contrato terá mais de um comprador. Assim, é possível somar os ganhos de todos para a avaliação de crédito e renda.
Se você tem dúvidas sobre o assunto, confira este post! Nele, explico os detalhes sobre como funciona a composição de renda no financiamento imobiliário. Vamos lá?
Quem pode participar da composição de renda?
A principal dúvida sobre o assunto costuma ser quem pode participar da composição de renda na hora de financiar o imóvel. Na verdade, as regras variam conforme a instituição. Em alguns casos, só é possível fazer isso entre cônjuges ou companheiros, com registro de união estável em cartório.
No entanto, existem instituições com critérios mais amplos, como é o caso da Caixa Econômica Federal — ela permite a operação independentemente do grau de parentesco ou estado civil dos compradores.
Dessa maneira, vale a pena consultar a instituição desejada para esclarecer qualquer dúvida, evitando imprevistos na solicitação do financiamento. Ainda, é importante saber que a operação está condicionada a análise de crédito de cada pessoa que compor a renda.
Como é feita a análise para composição de renda?
A análise de crédito segue o procedimento normal, individualmente. Com base na documentação apresentada, a instituição verifica o histórico de cada comprador, a renda obtida e o comprometimento das parcelas para definir se é possível aprovar a transação.
Além disso, caso o financiamento tenha ressalvas para a aprovação, ela será aplicada a todos os compradores. Logo, questões com restrições no nome, ter outros imóveis financiados e demais itens que podem impedir o contrato devem ser avaliados por cada comprador.
Ainda, vale lembrar que há um limite para o comprometimento dos rendimentos para aprovação do financiamento: em regra, não é possível que as parcelas ultrapassem 30% da renda somada dos compradores.
Qual a renda mínima para financiar um imóvel?
Isso dependerá de vários fatores, como o preço do imóvel, o tipo de financiamento imobiliário e o valor da entrada. Assim, a renda mínima para financiar é aquela em que as parcelas não ultrapassam 30% do rendimento familiar.
Por exemplo, se a parcela é de R$ 1.050, a renda mínima comprovada deverá ser de R$ 3.500. Aqui, vale destacar que é possível reduzir a parcela aumentando o valor da entrada, por exemplo. Portanto, é essencial fazer simulações considerando diferentes cenários para encontrar a alternativa ideal.
Sabendo as regras sobre a composição de renda no financiamento imobiliário, fica mais fácil se planejar para a aquisição. Desse modo, é possível verificar todos os rendimentos que podem ser utilizados, considerando os ganhos de outras pessoas e aumentando as chances de aprovação.
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