Desde a chegada dos colonizadores portugueses até a elevação a vila, Magé possui uma rica herança cultural e histórica.
Além disso, a cidade tem cachoeiras deslumbrantes e trilhas históricas para explorar, enquanto as igrejas e os pontos históricos encantam os amantes da arquitetura e da cultura.
Acompanhe este artigo para saber tudo isso e descubra também as vantagens de morar em Magé cujos bairros (como Piabetá, por exemplo) contam com infraestrutura, segurança, lazer e proximidade com a natureza.
A história de Magé
No século 16, os colonizadores portugueses chegaram à região de Magé, que antes era habitada pelos índios tupinambás. Foi nessa época que o povoado de Majepemirim foi estabelecido por colonos portugueses, transformando-se em um porto relevante na região, onde navios negreiros atracavam para desembarcar escravos.
Em 1696, Magé foi elevada à condição de freguesia e, em 1789, recebeu o título de vila, o qual mantém até os dias atuais. Oficialmente, a cidade foi estabelecida em 1857. Durante o período monárquico, o baronato de Magé foi criado em 1810, sendo posteriormente elevado a viscondado em 1811.
Ao longo dos anos, Magé passou por diversas transformações administrativas. A freguesia foi criada através de um alvará datado de 18 de janeiro de 1696. A vila de Magé foi formada a partir do desmembramento de terras do município de Santana de Macacu e da cidade do Rio de Janeiro, incluindo as ilhas do pequeno arquipélago de Paquetá. Inicialmente, a região era constituída por cinco distritos: Magé, Guapimirim, Suruí, Inhomirim e Guia de Pacopahiba.
Com o passar do tempo, novos distritos foram criados por meio de decretos estaduais, como Inhomirim e Santo Aleixo. Em 1911, o município já contava com seis distritos. Em 1990, o distrito de Guapimirim foi separado de Magé e elevado à categoria de município, conforme estabelecido pela Lei Estadual 1.772.
Magé desempenhou um papel relevante no desenvolvimento econômico do Brasil durante os períodos colonial e imperial. Como parte da Região Metropolitana do Rio de Janeiro, o município possui uma história rica, destacada pela presença de igrejas centenárias que testemunharam seu papel no cenário nacional. Com mais de 400 anos de existência, Magé é um dos primeiros municípios brasileiros a surgir após o descobrimento do Brasil.
Como é o clima em Magé ao longo do ano
Em Magé, a atmosfera apresenta características climáticas predominantemente tropicais, abrangendo a maior parte do município. Entretanto, em determinadas regiões próximas à majestosa Serra dos Órgãos, como é o caso do encantador Meio da Serra, um bairro compartilhado que integra também Petrópolis, o clima imperante é o Tropical de Altitude.
A média das temperaturas mínimas, na localidade, estabelece-se em torno dos 22°C. Em contrapartida, em Inhomirim, surge um cenário distinto, em que a temperatura pode atingir médias mínimas de aproximadamente 14,4°C ao longo do mês de julho, chegando, inclusive, a ocasionar registros inferiores a 10ºC.
A mais baixa temperatura já registrada no município remonta a 2,4 °C, datada do dia 2 de agosto de 1955, especificamente em Pau Grande, onde se manifestou de forma tímida uma leve geada.
Como chegar a Magé
Há duas opções principais para chegar a Magé partindo do Rio de Janeiro. Vamos explorar cada uma delas.
Como chegar a Magé de ônibus
Existem diversas linhas de ônibus que param nas proximidades de Magé, facilitando o acesso à cidade. Algumas delas são: 1003, 1121Q, 121Q, 123Q, 603I e 805I.
Ao chegar, você pode descer no ponto de ônibus que fica na Rua Coronel Macieira (próximo ao número 141) ou no próprio Terminal Rodoviário Municipal De Magé. Se preferir, há também a opção da parada de ônibus em Jardim Nova Marília.
Como chegar a Magé de carro
Para quem prefere viajar de carro, a distância entre o Rio de Janeiro e Magé é de aproximadamente 32,5 km em linha reta, mas o percurso de condução é de cerca de 57 km.
A viagem de carro leva em média 47 minutos. A rota mais comum é seguir pela Avenida Francisco Bicalho, depois pela Avenida Rio de Janeiro e pela Avenida Brasil.
Em seguida, pegue a Rodovia Washington Luiz (BR-040) e siga as indicações para a Rodovia Magé-Manilha (BR-493). Por fim, entre na Rua Coronel João Valério e vire à direita na Rua Doutor Siqueira. Assim, você chegará a Magé com facilidade.
O que fazer em Magé
Magé é uma cidade repleta de belas paisagens e atrações que encantam seus visitantes. Se você está planejando uma visita à cidade, confira algumas opções do que fazer por lá.
Cachoeiras
Para os amantes da natureza, as cachoeiras são paradas obrigatórias. A Cachoeira do Monjolo é um dos destaques, com três quedas d’água de alturas variadas e piscinas naturais que convidam ao banho.
A Cachoeira Grande, localizada no Rio do Ouro, em Pau Grande, também é uma opção imperdível, com seus impressionantes 120 metros de queda. Outra cachoeira encantadora é a Cachoeira Véu da Noiva, com uma queda d’água de aproximadamente 110 metros e piscinas naturais de águas cristalinas.
Trilha
Se você gosta de explorar trilhas e conhecer o patrimônio histórico, o Caminho do Ouro para Petrópolis é uma escolha interessante. Essa trilha histórica foi construída em 1724 e ligava Magé a Petrópolis, sendo um importante caminho utilizado no período colonial.
Igrejas
As igrejas também são pontos turísticos de destaque em Magé. A Capela Nosso Senhor do Bonfim, construída em 1876, oferece uma vista panorâmica incrível, onde é possível avistar o Rio de Janeiro, a Baía de Guanabara e a Serra dos Órgãos.
A Igreja de Nossa Senhora da Piedade, com suas pinturas datadas de 1747, e a Igreja de São Nicolau, dedicada ao padroeiro dos pescadores, também valem a visita.
Pontos históricos e ecológicos
Além disso, Magé conta com outros atrativos, como o Museu Mané Garrincha, que homenageia o famoso jogador de futebol nascido na cidade, o Parque Nacional Serra dos Órgãos, ideal para os amantes do ecoturismo, e as ruínas históricas, como as Ruínas da Capela de Nossa Senhora da Estrela e as Ruínas do Engenho do Rio da Cachoeira Grande, e até mesmo praias.
Quais são as vantagens de morar em Magé?
Morar em Magé oferece diversos benefícios aos seus moradores. Apontamos aqui os principais.
Infraestrutura
Com uma infraestrutura moderna e bem planejada, a cidade proporciona uma qualidade de vida excepcional. Ao contrário das grandes metrópoles, Magé possui uma estrutura completa, com ruas pavimentadas, sistema de drenagem eficiente e saneamento básico de qualidade.
Segurança
A segurança também é um ponto forte da cidade. Bairros como Piabetá contam com equipamentos de vigilância, câmeras de controle e portarias 24 horas, garantindo a tranquilidade dos moradores. A sensação de segurança permite que as pessoas circulem livremente pela região sem preocupações.
Lazer
Outra grande vantagem é o fácil acesso ao lazer. Magé oferece uma variedade de opções, desde espaços naturais para os amantes da natureza até casas de shows e eventos para quem busca diversão.
Comércio e negócios
A cidade também oferece uma ampla disponibilidade de serviços, com comércio local e instituições que atendem às necessidades básicas dos moradores.
Para os empreendedores, Magé oferece ótimas oportunidades de negócios. Com um pequeno comércio local já estabelecido, há margem para lucro e crescimento.
Além disso, o custo de vida em Magé é acessível, tornando-se uma opção mais econômica em comparação com as grandes metrópoles.
Áreas naturais
Por fim, o contato com a natureza é uma vantagem adicional de morar em Magé. Com áreas verdes bem distribuídas e um planejamento sustentável, a cidade proporciona um ambiente agradável, com iluminação natural e ventilação adequada.
Com as dicas que trouxemos aqui neste artigo, você conseguirá aproveitar ao máximo tudo que Magé tem a oferecer.
E se você pensa em morar lá, é preciso escolher um bairro que tenha todo o necessário para você e sua família viverem bem. Portanto, continue conosco e confira este conteúdo que escrevemos sobre as vantagens de viver em Piabetá, bairro de Magé!