financiamento caixa

Ao adquirir um imóvel, o financiamento Caixa costuma ser uma opção bastante procurada pelos compradores por oferecer juros e condições mais vantajosas. As regras da instituição financeira sofreram algumas alterações recentes, com a criação de uma nova linha de crédito.

Você sabe como ela funciona? Entender as regras existentes é essencial para comparar as alternativas de financiamento e identificar a modalidade de crédito mais vantajosa para comprar o seu imóvel.

Pensando nisso, neste conteúdo, explicarei a nova modalidade de financiamento da Caixa Econômica Federal e como conseguir a aprovação. Continue a leitura e se informe!

Como funciona o novo financiamento Caixa?

Desde 26 de agosto de 2019 a Caixa passou a oferecer uma nova linha de crédito, com saldo devedor corrigido pela inflação. Nesse caso, os juros variam entre 2,95% e 4,95% ao ano, com acréscimo da taxa de inflação oficial no país, medida pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA).

Essa opção é ofertada para financiar imóveis residenciais novos e usados, com limite de 80% do valor do bem. O prazo é de até 360 meses (30 anos). Porém, quem já tem um financiamento ativo não poderá mudar o contrato para aderir às novas regras.

Além desse modelo de financiamento Caixa, as demais modalidades de contrato continuam válidas, então os clientes poderão escolher entre as opções. No entanto, vale lembrar que também não será possível fazer alterações nas regras escolhidas após a contratação.

No modelo atual, aplicado no Sistema Financeiro de Habitação (SFH) e pelo Sistema Financeiro Imobiliário (SFI) os juros variavam entre 6,5% e 8,5% ao ano, acrescido da Taxa Referencial (TR). Porém, recentemente houve uma queda nos juros.

Também existe o financiamento pelo Minha Casa Minha Vida (MCMV), que conta com juros mais baixos, que variam de acordo com a faixa de renda do comprador. Nesse caso, somente pode aderir ao sistema quem tem renda mensal de até R$ 7 mil para comprar imóveis novos que sigam os critérios definidos no programa.

Quando vale a pena optar pela nova linha de crédito?

Apesar da taxa de juros fixada pela Caixa ser benéfica, essa modalidade de contrato compensa em épocas de inflação baixa. Como a TR está igual a zero desde 2017, na modalidade comum, na prática, os juros cobrados são apenas os pré-determinados pela instituição financeira, sem acréscimos.

Por outro lado, nos contratos que considerarão a correção pelo IPCA, haverá acréscimo aos juros fixos. Em caso de alta da inflação, o custo efetivo total (CET) será mais elevado. Além disso, como esse índice é mais volátil, os riscos são maiores devido à impossibilidade de prever os resultados a longo prazo, considerando todo o período do contrato.

Para garantir a melhor escolha, é importante fazer simulações com diferentes condições, variando a modalidade de financiamento, valor da entrada e outras características do contrato. Faça um comparativo do CET de cada alternativa e avalie a segurança em relação à variação das taxas, caso opte pela modalidade com o IPCA.

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Como contratar um financiamento da Caixa?

A contratação do financiamento Caixa passa por algumas etapas para garantir mais segurança para as partes. Veja só!

Análise de crédito e documentação

Depois de fazer simulações para encontrar a opção ideal, você deve passar pela análise de crédito feita pela instituição financeira. Para isso, é necessário apresentar a documentação em uma agência ou correspondente bancário, incluindo:

  • documento de identidade oficial;
  • comprovante de renda atualizado, emitido há no máximo 2 meses;
  • última declaração de Imposto de Renda;
  • carteira de trabalho ou extrato do FGTS, para usar o fundo de garantia na compra;
  • certidão atualizada de inteiro teor da matrícula.

Se o vendedor for pessoa física, a Caixa exige a apresentação do documento de identidade oficial e do comprovante de restado civil. Caso seja pessoa jurídica, os documentos são os seguintes:

  • documento de identidade do representante legal;
  • documento de constituição e alterações registradas na Junta Comercial (Sociedade Limitada ou Firma Individual);
  • estatuto social e ata de eleição da última diretoria, devidamente publicada no Diário Oficial (Sociedade Anônima).

Comprovação de renda

Uma dificuldade comum é saber como comprovar a renda. Quando se trabalha como empregado formal, com registro em carteira de trabalho e holerites comprovando a remuneração mensal, basta apresentar esses documentos.

No entanto, para quem trabalha como autônomo ou conta com outros tipos de renda, podem surgir dúvidas. Nesse caso, é possível apresentar documentos como:

  • declaração do Imposto de Renda;
  • contrato de prestação de serviços;
  • extratos bancários;
  • extrato de recebimento de benefício previdenciário.

Também é possível fazer a composição de renda com o cônjuge ou companheiro e outros membros da família. Em caso de dúvidas sobre os documentos aceitos ou as pessoas que podem compor os rendimentos, consulte a instituição financeira.

Avaliação pelo engenheiro

Se o crédito for aprovado, a próxima etapa é a análise de engenharia para verificar o valor de venda e as condições de uso do imóvel. Como o próprio bem é a garantia do contrato, por meio da alienação fiduciária, a instituição financeira precisa ter segurança em relação à qualidade do bem e o preço indicado. Para tanto, o profissional responsável agendará uma visita para verificar questões como:

  • área construída;
  • condições físicas do imóvel;
  • modo de uso da propriedade (residencial, comercial etc.);
  • localização e zoneamento;
  • fatores de risco, como problemas estruturais, indícios de infiltrações, ruídos, mau cheiro, entre outros.

Assinatura do contrato

Com a aprovação do engenheiro e a liberação do crédito, o comprador deve comparecer à agência para assinar o contrato. Nesse momento, é preciso quitar o Imposto de Transmissão de Bens Imóveis (ITBI) sobre o valor do imóvel além das taxas cobradas pelo cartório.

Depois, é só pagar as parcelas conforme acordado. Por isso mesmo, o planejamento financeiro se torna essencial para evitar problemas no orçamento que gerem atraso nos pagamentos e resultem na perda do imóvel.

Agora que você conhece a nova linha de crédito de financiamento Caixa e as diferenças em relação às demais modalidades, faça simulações e avalie qual a alternativa mais vantajosa para adquirir o seu imóvel.

Então, gostou do conteúdo? Não se esqueça de compartilhar o post nas suas redes sociais para informar outras pessoas sobre essa nova opção de crédito.

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