Os pets têm um lugar especial no coração de muitas pessoas, não é mesmo? E na pandemia eles tiveram um papel de destaque. Para se ter ideia, segundo pesquisa da DogHero e Petlove, cerca de 54% dos brasileiros se tornaram pais e mães de pets em 2021 e 46% afirmaram que ter um animal de estimação neste período trouxe uma melhora ao bem-estar físico e mental.

O levantamento indicou também que 50% já eram tutores de bichinhos e aumentaram a família, adotando um novo animal de estimação durante o isolamento social; 31% tiveram pets ao longo da vida e resolveram adotar no período; e 19% nunca tiveram cães ou gatos antes da pandemia. E quando perguntados sobre onde adotaram, 43% resgataram o animal de estimação das ruas, 32% de outra família e 31% de uma ONG ou protetor independente. Ou seja, essa relação de afeto e confiança estabelecida entre os humanos e os animais de estimação pode transformar muitas vidas!

Quem tem um animalzinho sabe que eles adoram uma rotina e podem ficar um pouco perdidos com a mudança de lar. Se este é o seu caso, saiba como receber o pet na nova casa. As dicas são de José Jorge Sales, adestrador cadastrado no aplicativo GetNinjas:

Visita prévia

Quando o novo imóvel for escolhido, é interessante que os tutores levem o pet para conhecer o local. Segundo Sales, essa visita é importante, pois dessa forma o animal se aventura pelo espaço, conhece os novos cheiros e demarca território sem a correria da mudança. Durante as idas, é recomendável que os tutores mostrem o local correto das necessidades fisiológicas, brinquem com o cachorro e deem os petiscos favoritos. “Os tutores devem possibilitar que os animais façam uma associação positiva com a casa e que entendam que um espaço novo não é necessariamente algo ruim”, explica o adestrador.

Tempo de adaptação

Apesar de serem territorialistas, o tempo de adaptação dos cachorros não costuma se alongar muito. “Os cães costumam ter um tempo de adaptação rápido em comparação com os gatos. Os felinos demoram um pouco mais e levam, em média, um mês para se estabelecerem em um espaço novo”, diz o profissional. No entanto, durante essa transição, os pets podem desenvolver comportamentos incomuns por conta da ansiedade e estresse, entre eles tentar fugir, latir com mais frequência, fazer as necessidades no lugar errado e até destruir coisas. Para lidar com essas situações, é necessário ter paciência e se empenhar na construção de uma rotina acolhedora para o animalzinho.

Rotina

O especialista afirma que os animais de estimação se adaptam muito bem a rotinas e com a mudança há uma alteração no dia a dia. “Consequentemente, eles se sentem frustrados e estressados por estarem em um ambiente desconhecido”, comenta Sales. Sendo assim, apesar da mudança de casa ser uma grande alteração no cotidiano, é interessante buscar minimizar essa quebra. Na prática, os tutores devem, na medida do possível, manter os horários dos passeios e os horários de alimentação do animal.

Sem estresse

Além de evitar que mudanças profundas na rotina do animal aconteçam, os tutores devem se atentar ao próprio comportamento. A troca de casa pode ser desgastante, mas esse nervosismo também pode afetar o comportamento dos pets durante e depois da mudança. Fique atento!

Gostou de saber como receber o pet na nova casa? Se você ainda não encontrou o futuro lar, que tal aproveitar a visita para conhecer os nossos empreendimentos? Todos contam com grandes áreas verdes e ambientes exclusivos de lazer que são uma atração imperdível para os bichinhos de estimação.

Também aproveitamos este conteúdo para fazer outro convite: a CEO da Rio8, Mariliza Fontes Pereira, tem uma história linda sobre adoção de pets que vale a sua atenção. Confira o depoimento e inspire-se!

Com os animais eu compreendi o sentido de gratidão

Vou contar um pouco da minha história de amor com os animais que começou quando eu era menina. Meus avós e meus pais sempre foram muito ligados a todo tipo de bicho: cachorro, gato, passarinho, coelho, pintinho, peru. E assim eu e minha irmã crescemos cercadas por eles. Minha mãe tinha um pequinês chamado Cherry que vivia dentro do meu berço tomando conta de mim. Ninguém podia se aproximar.

Quando fiz 22 anos, comprei um sítio no interior do Rio de Janeiro e aí iniciou a minha missão de vida, pois comecei a pegar cachorros na rua. Muitos. Para se ter ideia, já cheguei a pegar sete em um só dia. O primeiro foi em Praia Grande, São Paulo. Era um vira-lata que chamei de Frank. Ele estava tão maltratado que precisou ficar oito meses internado para fazer cirurgias em todo o corpo. Tudo por causa da maldade humana.

Depois do Frank já passaram por mim cerca de 600 animais, entre cachorros e gatos, todos vítimas de alguma crueldade. Eu não conseguia dizer “não”; era como se eu fosse a última esperança deles. Toda essa experiência me fez pensar muito no sentido da vida porque conheci de verdade o que é gratidão. Em momentos de muita dificuldade, inclusive financeira, tive muitos animais. E sem ajuda conseguimos superar as adversidades sem deixar faltar nada para eles e para mim. Hoje, 1/3 do que ganho vai para os meus bichinhos. Já abri mão de muitas coisas e não me arrependo.

Atualmente, tenho 42 cachorros que ficam neste mesmo sítio. Conto com o apoio de dois caseiros maravilhosos que estão comigo há muito anos, além de veterinários muito competentes e carinhosos. Fico muito feliz também por compartilhar essa missão com a minha irmã, Marilucy Pereira, fundadora da Ong Viva Bicho (ongvivabicho.com.br), em São Paulo. Sei que se eu faltar, meus amores estarão muito bem no futuro.

Considero que sou um ser humano privilegiado porque aprendi o que é gratidão. Conheço muitas pessoas que vão passar pela vida sem saber o significado dessa palavra tão forte. Vamos amar os animais, cuidar e vigiar. Se você deseja adotar um, não perca tempo. Vale a pena! Basta fazer de coração.

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