Você já ouviu falar sobre a arquitetura da felicidade? Grande promotor do tema, Guilherme Takeda, arquiteto e CEO da Takeda Design, deu uma entrevista sobre o assunto ao CEO da Brain Inteligência Estratégica, Fábio Tadeu Araújo.
Mas afinal, o que é a arquitetura da felicidade? Qual a sua importância? Para responder essas perguntas, precisamos entender como a beleza e a funcionalidade se relacionam na história e filosofia da arquitetura.
Neste post, você conhecerá mais sobre esse conceito que está influenciando projetos de decoração ao redor do mundo e entenderá como um lar bem projetado pode tornar as verdades importantes da vida mais acessíveis.
Vamos juntos explorar a arquitetura da felicidade?
O que é arquitetura da felicidade?
Segundo Takeda, o conceito vem do princípio de que todo mundo busca o bem-estar. Ele lembra que o jeito de viver mudou com a pandemia e, com isso, toda a sociedade está mudando para buscar mais qualidade de vida.
“A moda não é mais só para ostentar ou ser desconfortável, a pessoa quer o prazer. E isso que nos levou a pensar: por que não a arquitetura? E o que veio a nos instigar foi a descoberta da neuroarquitetura, ou seja, todo esse estudo que a neurociência está fazendo em cima da influência do espaço no nosso cérebro”, explica Takeda. De acordo com o ele, por meio de uma estratégia espacial é possível criar maior bem-estar às pessoas no sentido físico, psicológico e ambiental.
Quais são os elementos da arquitetura da felicidade?
Outro ponto abordado é que muitos conceitos que, antes só estavam na cabeça do arquiteto, hoje estão sendo comprovados pela ciência. “Por exemplo: a utilização da natureza e de elementos naturais na arquitetura ajuda a criar essa qualidade de vida e isso está sendo estudado através da biofilia (amor à natureza). Elementos naturais como plantas, madeiras e pedras, além de elementos que lembrem a natureza fazem com que as pessoas se sintam melhores. Em hospitais, as pessoas chegam a curar 30% mais rápido usando menos analgésico”, ressalta. Para Takeda, hoje a ciência está referendando muitas ações que os arquitetos já faziam para melhorar a qualidade de vida das pessoas.
O especialista diz ainda que o urbanismo não é só desenho de ruas e de cidades. “É utilizar o urbanismo como uma ciência para estudar o ser humano dentro da escala urbana até a escala do piso, do banco, da flor e do paisagismo. É importante que o arquiteto pense em todos estes elementos e não de uma forma setorizada. É preciso trabalhar de forma mais holística”, analisa.
A entrevista também destaca o futuro. Como será a arquitetura do metaverso? A influência do digital no físico? Como integrar as ciências físicas com as digitais? “São discussões muito atuais e não podemos ficar de fora”, observa Takeda. Gostou do assunto? Para conferir todo o bate-papo, clique aqui.