13º no imóvel

Comprar a casa própria e sair do aluguel é o desejo de muitos brasileiros. Para isso, é recomendável contar com todas as oportunidades que possam facilitar o financiamento, isso inclui usar o 13º no imóvel próprio e, finalmente, sair do aluguel.

Continue a leitura deste artigo em que explicamos como funciona o 13º salário e quais são as principais formas de tirar proveito dele para a compra da sua casa ou apartamento financiado.

O que é o 13º salário e como ele funciona?

O décimo terceiro salário é um pagamento extra dado às pessoas que trabalham com carteira assinada. Para receber esse salário extra, é necessário ter um mínimo de 12 meses de registro na carteira. Quem tiver menos tempo na empresa, ganhará o valor correspondente aos meses trabalhados.

Quem tem direito ao 13º salário?

Conforme aponta a lei 4.090/1962, possuem direito ao décimo terceiro salário todos que sejam:

  • aposentados;
  • beneficiários do auxílio reclusão;
  • funcionários com carteira assinada pelo menos 15 dias;
  • pensionistas do INSS;
  • trabalhadoras em licença-maternidade.

Portanto, trabalhadores autônomos, empregados demitidos por justa causa e estagiários não recebem o salário extra.

Como calcular o 13º salário?

Para saber quanto você receberá no seu décimo terceiro salário e se preparar antecipadamente para usá-lo no financiamento do imóvel, basta dividir o salário do último mês por 12, multiplicar pela quantidade de meses trabalhados e dividir esse resultado por 2.

Quem ganha um salário de R$ 2500 mensais e trabalha de carteira assinada há oito meses, por exemplo, precisa fazer o seguinte cálculo:

  • 2500/12 = R$ 208
  • 208 x 8 = R$ 1664
  • 1248 / 2 = R$ 832

Isso significa que o décimo terceiro salário, neste caso, será de R$ 832.

Quando o pagamento do 13º salário é feito?

O pagamento do décimo terceiro é realizado em duas parcelas, sendo a primeira realizada entre 1 de fevereiro e 30 de novembro. Já a segunda é paga até 20 de dezembro.

Como usar o 13º no imóvel próprio financiado

Apresentamos a seguir 6 formas de como usar o décimo terceiro salário para concretizar o seu objetivo de comprar a casa própria.

Quite as suas dívidas

Antes de planejar a compra do imóvel que você quer, é fundamental ter o nome limpo nos órgãos de proteção ao crédito. Afinal, essa condição é necessária para que consiga ter o financiamento da sua casa aprovado.

Além disso, você não vai querer fazer uma nova dívida sem antes quitar as que estão pendentes, certo? Então, mesmo que você não consiga pagar o valor total, é possível solicitar uma renegociação e usar o décimo terceiro para reduzir as suas pendências financeiras.

Assim, você evita o aumento de juros, além de ter um melhor score no Serasa, o que faz aumentar as chances de ter o seu financiamento imobiliário aprovado.

Faça investimentos

Se você não tiver dívidas, significa que pode dar o próximo passo na compra do seu imóvel financiado. Contudo, se o valor não for suficiente para a entrada, você pode consegui-lo ao investir o décimo terceiro salário.

Embora a poupança seja a modalidade de investimento mais conhecido pelos brasileiros, existem outras formas de fazer o seu dinheiro render, tais como:

  • certificados de depósito bancário (CDBs);
  • títulos do Tesouro Direto;
  • fundos de investimento em renda fixa;
  • ações de empresas;
  • câmbio e criptomoedas;
  • fundos imobiliários.

Crie uma reserva de emergência

Mesmo que você já tenha planejada a compra da casa própria, financiamento aprovado e esteja com tudo preparado para a aquisição, imprevistos podem acontecer. Logo, é necessário contar com um dinheiro extra que faça parte da sua reserva de emergência.

Idealmente, esse fundo deve corresponder a seis ou doze vezes o valor da sua média salarial. Portanto, mesmo que você já tenha um dinheiro guardado, mas com o total aquém dessa quantia, o décimo terceiro pode contribuir para crescê-lo.

Faça uma simulação com o valor do décimo terceiro

Uma vez que você tenha recebido as duas parcelas do décimo terceiro salário e queira usá-lo no financiamento, é importante conhecer os valores que serão necessários. Para isso, trate de simular quais você terá que arcar ao comprar o seu imóvel.

Afinal, essa simulação permite que você saiba quais serão os valores das parcelas e também se você tem direito a fazer a compra por meio de subsídio, como é o caso do programa Casa Verde e Amarela.

Para saber se essas condições se aplicam à sua situação, fique à vontade para nos enviar uma mensagem neste link e solicitar que um dos nossos consultores entre em contato com você.

Use o décimo terceiro para dar entrada no financiamento

Embora comprar o imóvel à vista seja o ideal, nem todos têm a quantia total em mãos, razão pela qual buscam financiamento para ter a casa própria e sair do aluguel. Porém, é preciso ter a quantia necessária para pagar parte da totalidade.

Esse valor de entrada, geralmente, corresponde de 20% a 30% do preço da propriedade e precisa ser pago à vista durante o fechamento de contrato, enquanto o banco quita o valor restante.

Assim, se o imóvel que deseja tiver o preço de R$ 250 mil e o financiamento for de 80% do total, você deverá pagar R$ 50 mil de entrada para realizar a compra do bem.

Vale lembrar que, quanto maior for o valor inicial, menores são as parcelas do financiamento. Por isso, usar o décimo terceiro ajuda a quitar o imóvel em um tempo menor que o esperado.

Guarde parte do décimo terceiro para as despesas extras

Outra forma de usar o décimo terceiro na compra da sua casa é poupá-lo para arcar com os gastos extras correspondentes à aquisição.

Afinal, o valor de entrada não é o único valor que você precisará ter em mãos para comprar o imóvel por meio do financiamento, mas também as seguintes taxas adicionais:

  • taxa de registro do imóvel: trata-se do registro da propriedade feito no cartório e costuma custar em torno de 1% do valor total do imóvel;
  • escritura pública: documento cuja finalidade é validar o acordo entre as partes envolvidas na compra;
  • taxa de corretagem: é a remuneração pertencente à empresa que intermedia a compra do imóvel;
  • taxa de evolução de obra: essa taxa auxilia o custeio das obras e custa aproximadamente 2% do valor total da casa;
  • imposto sobre transmissão de bens imóveis (ITBI): é um tributo que deve ser pago para que a propriedade seja transferida ao nome de quem está comprando-a.

Ao seguir essas dicas, você conseguirá usar o 13º no imóvel a fim de dar início ou concluir a compra financiada no melhor tempo possível.

Aliás, sabia que você pode utilizar outros benefícios como o FGTS para a compra da casa própria? Continue conosco e confira agora este artigo em que explicamos como isso é feito!

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